25 de julho de 2017

Semana do autor nacional: Quarto de despejo

Oi, gente! Tudo bem com vocês?

Dando continuidade ao projeto em comemoração ao Dia Nacional do Escritor, venho com uma indicação que une tanto essa data quanto o Dia internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, que também é comemorado no dia de hoje. Para essa data especial trouxe o livro Quarto de despejo da autora Carolina Maria de Jesus. Carolina foi uma grande mulher que mesmo não tendo um alto nível de escolaridade, escreveu seu livro em forma de diário, e tivemos o prazer de tê-lo publicado, para que pudéssemos conhecer sua história de luta.


Segue a sinopse:
Quarto de Despejo é um diario. Escrito dia a dia. Caderno e mais caderno cheios pela letra de uma mulher. Recheados do cotidiano autêntico, vivido. A luta pela sobrevivência como ela é, em todos os "quartos de despejo" do mundo, à margem das grandes cidades. Quarto de Despejo é mais que isso. É reportagem, é romance, é história de um grupo humano em certa época do mundo. É a voz do povo, patética, lírica, sentimental, forte e inesquecível.
O duro cotidiano dos favelados ganha uma dimensão universal, na linguagem simples do diário de uma catadora de lixo.

Carolina foi uma grande guerreira, nascida por volta de 1914 (não se sabe dizer com exatidão), que faleceu no dia 13 de fevereiro de 1977, mas deixou um grande documento de sua vida na já extinta favela do Canindé, em São Paulo. A autora se referia ao local, como o quarto de despejo da grande cidade em que morava. Sendo o local tão próximo de onde moro, me senti tocada ao imaginar o que hoje vemos como a Marginal Tietê, mas que esconde tanta história sob seu asfalto.
Tudo tem início quando o repórter Audálio Dantas é designado para uma reportagem na favela localizada na beira do rio Tietê, e então conhece Carolina Maria e descobre nela uma mulher que, não só tem o que dizer, como não quer ficar calada.


... Aqui na favela quase todos lutam com dificuldades para viver. Mas quem manifesta o que sofre é só eu. E faço isto em prol dos outros

24 de julho de 2017

Semana do autor nacional: A Arma Escarlate

Oi, gente!

Na semana passada, passeando pela blogosfera, dei de cara com o Blog Livros e Ideias da Drica, e junto com ele veio o post maravilhoso (e que é a minha cara!) sobre o Dia Nacional do Escritor, que será amanhã, no dia 25 de julho! (No post ela conta direitinho como a comemoração surgiu. É só clicar aqui.)
A Drica sugeriu que, quem tivesse interesse, poderia se unir a ela e dedicar a semana para a divulgação da nossa literatura na atualidade, que é tão rica, mas muita gente ainda não descobriu. E é claro que eu não podia ficar de fora, né?! Segue então minha primeira indicação:


Esses são os dois primeiros livros da série A Arma Escarlate, que será composta de cinco livros e um spin-off. O primeiro exemplar, que recebe o nome da série, já foi resenhado no blog, e você pode conferir a resenha clicando aqui. (É um tanto antiga, mas assim que fizer uma releitura, trarei outra novinha)
Resumidamente, conta a história de escolas de bruxaria aqui no Brasil. Cada livro trará uma visão melhor de cada uma das cinco escolas brasileiras. Sim! A autora levou em consideração que nosso país é enorme, e uma única instituição não conseguiria comportar tantos alunos, logo, foram criadas cinco escolas, formando um pentagrama mágico, sendo uma em cada região. A escola do sudeste, foco do primeiro livro, é localizada no Rio de Janeiro, dentro do famoso Corcovado, e lá temos as mais maravilhosas demonstrações da cultura nacional, assim como os defeitos que infelizmente assolam o país, tudo isso em um universo mágico que foi muito bem construído pela Renata. A seguir, a sinopse:

20 de julho de 2017

Para educar crianças feministas - Chimamanda Ngozi Adichie

Não sei se é de conhecimento geral, mas sou uma grande fã da escritora e ativista Chimamanda Ngozi Adichie, e não pude deixar de ir atrás de um de seus mais recentes livros, que na verdade é uma carta redigida pela própria, e endereçada a uma grande amiga, que lhe pedira dicas de como criar sua filha recém-nascida dentro da esfera feminista.
Nativa de Enugu, na Nigéria, a autora nasceu em 1977 e assina o lançamento de quatro grandes obras, além de sua conferência no TED, que já ultrapassa 2 milhões de visualizações e teve seu discurso transcrito e lançado no formato de livro, aqui no Brasil, pela Companhia das Letras, recebendo o título de Sejamos todos feministas.

Dividido, basicamente, em quinze sugestões educacionais, Chimamanda listou o que achava ser mais adequado para a educação de uma criança nos tempos modernos, onde os limitadores ideias de gênero são tão presentes e acorrentam, principalmente as moças, impedindo-as de consolidar até mesmo sua personalidade, já que esses ideias impedem a formação pela qual todos passamos durante as fases de crescimento.
Feminismo e feminilidade não são mutuamente excludentes. É misógino sugerir o contrário. Infelizmente, há mulheres que aprenderam a se envergonhar e a se desculpar por interesses vistos como tradicionalmente femininos, como moda e maquiagem. Mas nossa sociedade não espera que os homens se sintam envergonhados por interesses tidos como masculinos - carros esportivos, certos esportes profissionais.

8 de julho de 2017

Leituras de Junho

Olá!
Eu sei que estou atrasada com esse post, mas o importante é que saiu! rs. E essas foram minhas leituras de junho: 
Tudo e todas as coisas - Nicola Yoon (Resenha)
Tudo envolve riscos. Não fazer nada também é arriscado. A decisão é sua.
A doença que eu tenho é rara e famosa. Basicamente, sou alérgica ao mundo. Não saio de casa. Não saí uma vez sequer em 17 anos. As únicas pessoas que eu vejo são minha mãe e minha enfermeira, Carla.
Então, um dia, um caminhão de mudança para na frente da casa ao lado. Eu olho pela janela e o vejo. Ele é alto, magro e está todo de preto: blusa, calça jeans, tênis e um gorro que cobre o cabelo. Ele percebe que eu estou olhando e me encara. Seu nome é Olly.
Talvez não seja possível prever tudo, mas algumas coisas, sim. Por exemplo, vou me apaixonar por Olly. Isso é certo. E é quase certo que isso vai provocar uma catástrofe.

Uma curva no tempo - Dani Atkins (Resenha)
A noite do acidente mudou tudo... Agora, cinco anos depois, a vida de Rachel está desmoronando. Ela mora sozinha em Londres, num apartamento minúsculo, tem um emprego sem nenhuma perspectiva e vive culpada pela morte de seu melhor amigo. Ela daria tudo para voltar no tempo. Mas a vida não funciona assim... Ou funciona?
A noite do acidente foi uma grande sorte... Agora, cinco anos depois, a vida de Rachel é perfeita. Ela tem um noivo maravilhoso, pai e amigos adoráveis e a carreira com que sempre sonhou. Mas por que será que ela não consegue afastar as lembranças de uma vida muito diferente?